CURIOSIDADES

FUI PARA O CÉU, EM NOME DA CIÊNCIA...

O que chamamos de Era Espacial começou no dia 4 de outubro de 1957, com o lançamento do primeiro satélite artificial, o Sputnik 1. Porém, uma das histórias mais emocionantes da corrida espacial aconteceu poucas semanas depois, com o Sputnik 2 e sua pequena e involuntária passageira...

LOGO APÓS O PRIMEIRO SPUTNIK, Khrushchov conversou com o projetista chefe Sergei Korolev e pediu-lhe algo espetacular para comemorar o 40º aniversário da Revolução Bolchevique (como é conhecida a segunda fase da Revolução Russa de 1917). Korolev prometeu-lhe colocar em órbita um satélite com um cão a bordo.Os engenheiros e técnicos soviéticos tinham pouco mais de um mês para criar o Sputnik 2 e tiveram que regressar aos seus postos de trabalho, pois encontravam-se de férias após o sucesso do primeiro Sputnik. Os vôos experimentais transportando animais a bordo já haviam sido iniciados no princípio da década de 50, e a experiência dos cientistas soviéticos foi aproveitada ao máximo para construir o novo satélite. Basicamente o satélite era um pequeno contêiner cilíndrico com capacidade para um único cão, incluindo também os sistemas de suporte à vida e instrumentação para verificar os sinais vitais do animal e o estado da atmosfera interior da cápsula.

O SPUTNIK 2 NÃO POSSUÍA A CAPACIDADE de regressar à Terra, pois na época ainda não se tinha desenvolvido a tecnologia necessária para tal. Os técnicos previam “adormecer” o cão com uma injeção letal automática antes que o oxigênio a bordo da cápsula se esgotasse. O lançamento do Sputnik 2 e sua passageira aconteceu no dia 3 de novembro de 1957, a partir da plataforma LC1-5 do Cosmódromo de Baikonur, na Rússia, às 02h30min UTC (23h30min de 2 de novembro no Brasil). Ninguém antes havia experimentado a sensação de subir ao espaço a bordo de um foguete. A pulsação cardíaca de Laika triplicou durante o lançamento, mas todos os sinais vitais até então eram normais. Mas alguma coisa estava errada...

NOS DIAS SEGUINTES AO LANÇAMENTO foi notado um aumento significativo na temperatura do compartimento biológico. O sistema de controle térmico apresentava sinais de ineficiência e por causa disso Laika sofreu condições extremamente desconfortáveis. As altas temperaturas no interior da cápsula foram uma constante durante o vôo, e Laika acabou morrendo no dia 7 de novembro de 1957. Análises posteriores confirmaram que Laika morrera devido ao excessivo aquecimento do seu contentor. A ogiva protetora do satélite não se separou como deveria, por isso o mau funcionamento do sistema de controle térmico. Numa entrevista recente, Dimitri Malashenkov, um dos cientistas envolvidos no projeto Sputnik 2, desabafou que era praticamente impossível construir um sistema confiável no prazo estabelecido.
O SATÉLITE 2 PERMANECEU EM ÓRBITA DA TERRA por mais alguns meses, reentrando na atmosfera terrestre no dia 14 de abril de 1958, após 2.570 voltas em torno da Terra. Na volta, a cápsula ardeu até transformar em cinzas o já sofrido corpinho de Laika. Uma leva de protestos por parte de associações de proteção aos animais alegou que o vôo da cadelinha era desnecessário, cruel e desumano. O vôo do Sputnik 2 com sua inocente passageira foi um exemplo de como a corrida espacial esteve movida pela política da Guerra Fria.

Em julho de 1998 Oleg Gazenko confessou estar profundamente arrependido de ter enviado Laika numa missão sem regresso: “Houve uma hipótese de lançar Laika – e lançamos! Faltou-nos uma análise consciente do que estávamos fazendo”, desabafou.





CÃES PREVÊEM ATAQUES EPILÉTICOS E ALERTAM SEUS DONOS.

Eddie é um cão de três anos que foi abandonado no Centro de Resgate Sheffield por causa de sua natureza energética que causou muitos problemas para seus donos anteriores. No entanto, é exatamente isso que faz dele perfeito para o seu novo trabalho como um cão de alerta a ataques epilépticos.
A entidade de suporte a cães Sheffield é a única no Reino Unido que treina cães de alerta. Ao contrário dos cães guia para surdos e cegos, a função dos cães de alerta não é apenas ajudar, mas também prever.
Pessoas que sofrem de formas graves de epilepsia podem sofrer convulsões na qual perdem a consciência, caem e podem se machucar seriamente.
Os estudiosos não sabem como os cães podem perceber que uma crise está prestes a ocorrer, mas existem três teorias: na primeira hipótese, pode haver micro expressões que o cão entende que precedem um ataque, ou pode haver um cheiro especial ao qual o cão é sensível e, finalmente, pode ser que o cão senta perturbações no campo elétrico que são causados por um ataque.
Eddie é 100% preciso. Vale a pena destacar que pessoas que têm o cão de alerta às vezes passam a ter menos ataques, com efeitos mais atenuados, graças à segurança que o cachorro proporciona. Pessoas alegaram ficarem mais relaxadas por terem o apoio do cão.
O cachorro da senhora Toni Brown-Griffin, AJ, lambe sua mão esquerda obsessivamente cinquenta minutos antes de uma crise maior. Quando a crise é menor, ele dá um aviso quinze minutos antes, lambendo a mão esquerda três vezes antes de por a pata nela.
É uma forma de poderem levar uma vida normal com tempo suficiente para ficarem seguros antes de um ataque. [Telegraph]






SOU DEFICIENTE MAS... E DAÍ?!


Eis que chegou o dia "D"! "Nasceu mas... ixi! Está faltando algo?!". Pois é, não é difícil de encontrar animais com algum tipo de deficiência física. Mas o problema não é só esse. Por mais insignificante que ele seja, existem pessoas que não o toleram e acabam querendo "se livrar" do animal, o que é uma crueldade. "Crueldade?". Sim! Na maioria dos casos, estes problemas tem solução e poucos são difíceis e custosos de resolver.   Quem não conhece o caso da cadelinha "Faith"? Faith nasceu sem uma das pernas da frente e, já não bastando isso, a outra era deficiente. Logo após seu nascimento, esta foi amputada e Faith ficou sem as duas para se locomover. A dona tinha motivos de sobra para não querer ficar com a cachorrinha mas, seu coração era maior que isso. Com uma paciência notável, Jude Stringfellow a adotou e começou a ensinar a cachorra como andar em duas patas, algo praticamente impossível para um cão. Aos poucos, Jude foi colocando Faith em uma prancha de surfe, para adquirir equilíbrio, e a presenteava depois com pasta de amendoim, muito boa essa! Aos poucos, Faith começou a pular pela casa com as pernas traseiras, algo já impressionante! Após muitos pulos, e pastas de amendoim, Faith começou a treinar caminhadas pela neve e hoje caminha como um ser humano. É de fazer chorar este ato nobre de Jude. Um amor tão grande que ela, provavelmente, passou tempos valiosos só cuidando e treinando Faith. Hoje, a pequena é uma cadela terapeuta, visitando pessoas com problemas físicos nos Estados Unidos. Foi até nomeada membro honorário do exército norte-americano por seus serviços e agora visitará os militares britânicos deficientes de guerra. Outro caso interessante é o de "Hoopa", outro cão sem as pernas dianteiras e que seria sacrificado. Seu dono atual Avi Kozi, diretor da Sociedade Protetora dos Animais em Israel, adotou o animal e passou alguns meses com este afim de tentar ensiná-lo a andar somente com duas pernas, o que não aconteceu. Mesmo assim, Avi não desistiu. O animal ganhou uma "cadeira de rodas" até que fabricassem uma prótese para ajudar Hoopa a sentar e a levantar sozinho. Um ato de fazer chorar de emoção. É por conta desses e de milhares de outros casos que chegamos a conclusão que ainda há muito amor nesta terra de tantas tristezas e que, mesmo aqueles que sofrem de deficiências podem ajudar, sendo eles animais ou não.


O VEGANISMO E ATIVISMO DE PAUL McCARTNEY PELOS ANIMAIS!

Apesar de Lennon carregar a bandeira de ativista dos Beatles (função, que, aliás, tratou com maestria), Paul McCartney também não fica atrás quando o assunto é sua atuação fora dos palcos. Contudo, McCartney fazia o gênero mineiro-londrino: em vez  das grandes batalhas e gigantescas polêmicas como as que John comprou, o baixista foi, aos poucos, descobrindo o que defender.
Uma delas é a defesa dos animais. Paul, hoje vegano, é um grande ativista neste setor – no qual ele defende desde uma alimentação sem carne  e derivados de animais e também condena a caça de animais, como as focas. Aliás, em sua luta pró-animais, Paul fez duas grandes campanhas de destaque na mídia: a primeira delas foi a foto para a Peta, sociedade internacional de proteção aos animais (acima); a segunda foi participar, ao lado de sua mulher à época, Linda, do seriado Os Simpsons, no episódio “Lisa, a Vegetariana” – o eterno beatle só aceitou contracenar com Homer e cia. caso Lisa se tornasse vegetariana para sempre.
“O Paul McCartney talvez seja a maior estrela mundial que temos na luta pela defesa dos animais”, avisa Marco Ciampi, presidente da Arca Brasil, uma associação humanitária de proteção e bem-estar animal. “Ter uma figura pública como ele, que leva essa mensagem importante a todos os tipos de público, é fundamental para que aumente a conscientização das pessoas no combate aos maus-tratos contra os animais”, completa Marco, fã de Beatles, fã de Paul mas que, dessa vez, não estará no Morumbi para os shows do cantor. “Não consegui ingresso”, lamenta.




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